A que ponto absurdo chegamos tamanho o inconformismo de vários dos que foram derrotados nas urnas e que basicamente estão só de olho nas próximas eleições, sem realmente se preocupar com o bem comum.
Com tantas questões mais urgentes, não parece razoável que a Suprema Corte tenha que se posicionar sobre política de imunização experimental, nomeação de ministros ou mesmo sobre a realização da Copa América de Futebol no Brasil.
Se a oposição fosse de fato inteligente reconheceria que o presidente obteve alguns acertos e saberia explorar de uma forma mais apropriada a coleção de erros que ele tem acumulado.
Aliás, dentre os erros repugnantes que ele ainda insiste em defender, apesar do jogo de cena, destaca-se o apoio a medidas que violam alguns direitos Constitucionais básicos da população, o que tem dado margem a condutas ditatoriais País afora.
O mal dessa gente, seja da situação, seja da oposição, é que vive do eterno conflito entre bem e mal, cujos papeis se alternam ou se mesclam ao sabor dos interesses do momento; afinal, em nome dos ganhos vislumbrados, os fins justificariam os meios, de um modo ou de outro, infelizmente.